
Depois de duas semanas do julgamento do caso Bernardo,o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul concedeu nesta segunda-feira (25), liberdade condicional a Evandro Wirganovicz. Ele havia sido sentenciado a nove anos e seis meses de prisão em regime semiaberto, por ocultação de cadáver e homicídio simples no caso Bernardo Boldrini, em Três Passos no ano de 2014.
Segundo a Justiça, no dia 15 de março ele atingiu o tempo para progressão de regime e para o benefício do livramento condicional.
“Trata-se de um direito subjetivo do apenado, quando preenchidos os requisitos legais”, destacou a juíza Sucilene Engler Werle.
Segundo o advogado de Evandro, Luis Geraldo dos Santos diz que ele conseguiu o benefício devido ao tempo de cumprimento da pena e ao bom comportamento.
“É vida normal, ele vai ter que trabalhar, e se apresentar a cada três meses ao fórum para dizer o que está fazendo”, explica Santos.
E acrescenta que vai recorrer da condenação. “Mas isso não nos impede de recorrer da condenação. Vamos recorrer de ambas condenações (homicídio e ocultação de cadáver). No nosso entendimento, ele é inocente”, acrescenta.